quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Contos de fadas ou contos maravilhosos

Podem ou não incluir fadas
Têm origem na tradição cultural ocidental
Presença de alma coletiva
Pertencem à fase pré-literária
Historicamente, situam-se na transição das sociedades baseadas nos clãs (descendência comum), ainda nômades, para as sociedades agrícolas, sedentárias. Neste período entra em desuso os ritos de iniciação, mas permanecem os segredos
Apresentam as linhas básicas do destino humano: a evolução => nascimento => puberdade => amadurecimento => morte.
São formas de pensamento analógico, por vinculação, similitude, comparação
possuem elementos "atemporais" e não geográficos
Podem ser fábulas (incluir animais)
Incluem uma “moral ingênua”: os maus são punidos e os bons recompensados. Valorização da virtude (Perrault - 1695- em seu Prefácio, seria o primeiro a definir o uso ideológico dos contos de fadas)
Dizem respeito à uma jornada (humana): provas, virtudes testadas (do herói)
Possuem elementos estranhos e fora da lógica (a ave Fênix, o rei Midas, a caixa de Pandora, o fígado de Prometeu.
Presença de objetos mágicos
O maravilhoso é imprescindível – fadas e seres mitológicos intervêm na história
Imprecisão quanto ao tempo e lugar determinado
O trágico é ingênuo e há sempre um final feliz para o herói
Representam os ritos de iniciação
Inicialmente não eram contos infantis

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